segunda-feira, 31 de maio de 2010

Encontro Marcado (Meet Joe Black, 1998) por Fernando K.

William Parish (Anthony Hopkins) é um velho e empresário de sucesso, que literalmente fica cara a cara com a morte (Brad Pitt). Um acordo entre eles prolonga a vida do rico homem em alguns dias e permite a morte, nomeada Joe Black, conhecer um pouco mais sobre o mundo ao lado de sua "vítima". Conforme os dias passam, Parish procura deixar tudo e a todos prontos para sua partida, sem noticiá-los. E Black acaba se apaixonando por sua filha mais nova, Susan Parish, surgindo então, um amor proibido e deslumbrante. A história nos guiará para um lindo romance no qual o personagem fictício adquiri o desejo de amar intensamente.

É sempre bom poder ver um bom romance em um final de semana com a namorada. Mesmo que esse, especificamente, tenha sido obrigatório devido a falta de "grana" (kkk). Isso fez com que assistíssemos "Encontro Marcado", parecendo algo predestinado de fato. Ao passar os canais em um tedioso domingo, nos vemos de cara com esse filme (que felizmente estava no começo) do diretor Martin Brest, o mesmo de "Perfume de Mulher" (1992) com Al Pacino. O longa consegue transmitir uma boa mensagem e tem como principal trunfo a excelente trilha sonora, que nos permite apreciar cada cena com essa harmônia suave de fundo. Em relação ao elenco, admito que não me recordo de nenhum filme de Brad Pitt (seja protagonista ou coadjvante) ruim. E neste ele mantêm a regularidade interpretando Joe Black, com aquele olhar meio de autista misturado com um olhar de maravilhado com tudo que acontece com ele. Hopkins e a belissíma Claire Forlani também estão bem. Enfim, recomendo para todos! Ótimo filme!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Os Mensageiros (The Messengers, 2007) por Fernando K.

Após um grave acidente de carro envolvendo seu irmão mais novo, Jess (Kristen Stewart) e sua família se mudam para uma fazenda de girassóis abandonada e decidem começar uma nova vida. Quando tudo parece estar bem, coisas sinistras e inexplicáveis acontecem. Mas somente Jess e seu irmão estão cientes do que se passa. E agora, sem a confiança de seus pais (devido ao acidente causado por ela) a menina terá que lutar para manter seus entes queridos a salvo dessa força que tenta de todas as formas lhes fazerem mal.

O filme até que é razoável. Meia-boca para ser mais direto. Recheado de clichês, "Os Mensageiros" em momento algum me assustou e admito que quando terminei de assistir, fiquei com aquela sensação de "só isso?". Os irmãos Pang não conseguem direcionar a trama para o caminho certo, tornando o filme algo insólido e previsível. E mais uma vez, repito: muitos clichês. Ou seja, família que vivenciou um trauma, se muda para o campo em uma casa abandonada com histórico de assassinato e onde somente as crianças conseguem ver o inexplicável? Pff.. pura bobeira. Apesar de tudo, a história até que é interessante, apesar do final (besta) para todos ficarem felizes. Os diretores não empolgam... tanto que depois lançaram "Perigo em Bangkok" (2007), filme que eu nem faço questão de assistir!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Homem de Ferro 2 (Iron Man 2, 2010) por Fernando K.

Continuação da adaptação dos quadrinhos, "Homem de Ferro 2" mantém os personagens do primeiro filme e traz seu protagonista, Tony Stark (Robert Downey Jr.), sofrendo uma pressão gigantesca do público, da mídia e do governo por sua super-armadura, levando-o a um colapso psicológico que o faz duvidar de sua própria capacidade, ou seja, uma crise de identidade. Neste longa, o herói terá um inimigo a altura (Whiplash) e alguns novos aliados como o War Machine (Don Cheadle).

Para todos aqueles que assistiram o primeiro filme, nota-se que houve uma certa surpresa com o sucesso estrondoso feita pela adaptação. Afinal de contas, o filme contava com um diretor (Jon Favreau) sem experiências em longas-metragens de ação, um ator que vivia de altos e baixos na carreira (Robert Downey Jr.) com uma história que não parecia empolgar muito. Felizmente tudo deu certo, ocasionando nesta continuação que de certa forma consegue manter o nível, destacando-se por dezenas de cenas e falas cômicas e também boas cenas de ação, principalmente aquela em que Stark está bêbado em sua festa e acaba brigando com Rhodes (muito boa!). Se possível, confira no cinema, pois vale a pena e recomendo! Divirtidíssimo!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ela é Demais pra Mim (She's Out of My League, 2010) por Fernando K.

Kirk (Jay Baruchel) é um cara "quase" comum, vivendo uma vida comum que num dia comum de trabalho conhece a mulher de seus sonhos. Sendo um "banana" de coração bom, o garoto e segurança de aeroporto não dá muita bola para a moça de começo achando não ter a mínima chance com ela. Mas após um segundo encontro, surge um relacionamento inesperado tanto por Kirk como seus amigos, que ficam abismados com a situação. Após vários encontros, o casal terá de lutar contra todos para provar que esse relacionamento não é nada superficial e que ambos querem algo sério e duradouro.

"Ela é Demais pra Mim" é dirigido pelo iniciante Jim Field Smith" que aliás, não faz feio. O longa corre bem com cenas engraçadas e até marcantes. Como aquela dos amasssos no sofá e a do final no avião com a família. Em relação ao elenco, Jay Baruchel é considerado por mim um ator de grande potencial que poderia ser mais aproveitado tanto em uma drama como em comédia. E é por causa dele que esta comédia tem seus méritos, pois há erros terríveis no enredo, tal como o pretexto utilizado para a criação do clímax.. (???) aliás, totalmente sem sentido. Pois tudo acontece devido a uma briga ridícula entre o casal. Mas finalizando, o longa é daqueles que você loca para ver com os amigos e dar boas risadas, assista-o e se divirta pois vale a pena.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Caso 39 (Case 39, 2009) por Fernando K.

Renée Zellweger interpreta Emily, uma assistente social atolada de serviço (precisamente 38 casos) que se vê diante de outro trabalho imposta por seu supervisor, adicionando mais um caso para a doce assistente (originando o título "Caso 39"). Envolvida pela introvertida filha da família, Emily evita que os pais a assassinem e obtem a custódia provisória da criança. Após pouco tempo de convivio, a loira percebe que algo está errado com a menina, pois pessoas próximas a ela começam a morrer sem mais sem menos, deixando-a convicta que a pequena seria a encarnação do dêmonio. A partir daí, nossa protagonista começa uma luta incessante para se livrar de vez de Lilith.

O filme é repleto de altos e baixos. A princípio, tudo nos leva a crer que será mais uma daquelas tramas medianas recheada de clichês com uma história totalmente sem nexo. Mas de fato, o longa não fica muito longe disso. Tendo o clímax ao desfecho como principal ponto da trama, "Caso 39" é protagonizado por uma pergonagem totalmente perdido na história, ou seja, Emily não dá enfâse e é também um personagem cru e sem personalidade. Lógico que a culpa não é de Zellweger, mas sim daqueles que a criaram com total falta de criatividade. Mas voltando ao lado bom da trama: do clímax ao desfecho, me senti envolvido com o filme, com o suspense e a forma como foi bem bolada esse espaço de tempo. Concluindo: o diretor Christian Alvart mostra ter o dom para o gênero em certos momentos, mas ainda precisa preencher algumas lacunas que deixam a história a desejar. Vi a trama do cinema e recomendo para quando sair em dvd!