quinta-feira, 29 de abril de 2010

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010) por Isaac Khatlab

» Direção:Tim Burton
» Roteiro:Lewis Carroll (romance) / Linda Woolverton (roteiro)
» Gênero:Aventura e Fantasia
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 108 minutos

Bom para começo de conversa o novo filme de Tim Burton, Alice no pais das Maravilhas (2010) em poucas palavras é um filme para Fã... ou seja infelizmente todo o show de criatividade, de fantasia e diversão que esperavámos do filme não acontece , alias em ambos "nada" acontece de fato, o que todos nós admiradores das obras de Tim Burton aguarda com esse "baú de tesouros" que seria toda a fantasia que envolve o livro da Alice ter uma releitura nas mãos de um dos mais criativos diretores atuante de Hollywood e com toda a imaginação que Tim podia abusar e transformar para os expectadores que adoram sentar na poltrona do cinema e admirar o show de arte e técnica do diretor, infelizmente novamente sendo um filme "monótono"podemos dizer assim, e com uma frase se resume o que o filme é - totalmente sem inspiração!

Tim Burton fazendo uma releitura da história que adapta contos e poemas escritos por Lewis Carroll e do mesmo clássicos da Disney (Alice no pais das Maravilhas) volta a contar a historia de Alice (Mia Wasikowska) agora com 19 anos, em que tudo o que é importante para uma moça e casar e ser feliz, Alice vai a uma festa e descobre que esta preste a ser pedida em casamento, insegura e confusa Alice avista um coelho branco de paletó e de cartola e decida segui-lo aonde acaba caindo em um buraco e parando no pais das maravilhas.

Bom esqueça os trailer animados e os pôsters empolgante, mera ilusão alias é um mundo imaginado "maravilhado" antes da hora, assim que surgiu os rumores e as primeiras fotos e noticias, era o primeiro trabalho de Burton no formato 3D e seu retorno ao seu primeiro estúdio a Disney, e criou uma expectativa muito grande nos fãs de Tim Burton e principalmente nos fãs da historia. Bom sendo bem direto as expectativas depois de ver o filme foram por "água abaixo", o filme é monótono, sem graça, sem emoção, sem uma cena dramática , sem uma boa cena de ação e ate mais sem uma cena de deslumbrar os olhos o 3D... alias câde o 3D no filme ?? pouco criativo no formato o máximo que consegue é lançar coisas nos olhos do expectador e transforma o filme em uma "dobradura em alto relevo", ou seja , nada acontece de especial, o filme é puro visual, porem sem inspiração.


A atriz escolhida para interpretar Alice é Mia Wasikowska que tem uma imagem bacana porém é sem emoção e não esbanja toda simpatia que o personagem precisa ter (no filme por ja ter 19 anos parece uma menina de 5 anos ainda sem personalidade e tonta nas maioria das vezes), Anne Hathawey que interpreta a rainha Branca é um personagem perdido , alias ta mais pra rainha "Fantasma" é um personagem monótono e totalmente sem graça não faz nada no filme, Jhonny Deep que interpreta (o chapeleiro maluco) é uma releitura de Jack Sparrow (da trilogia piratas do caribe) Jonny Depp não consegue dar uma personalidade própria para um personagem que poderia abusar de um show de interpretação, bastante no piloto automatico sendo interessante em partes( bem criativo a parte dos olhos arregalados do chapeleiro e ao mesmo tempo esquesito) porém não consegue transmitir diversão ao expectador, por outro lado quem realmente salva o filme é Helena Bonhan Carter que interpreta a Rainha Vermelha que é um show de diversão e a única que consegue arrancar umas risadas no filme e divertir o expectador a interpretação caricata de Helena diverte e o personagem muito bem construído digitalmente com uma cabeça "enorme" .

Bom os Fãs do Filme e da Historia de Alice no pais das maravilhas defendem o filme e acha espetacular alias o filme teve uma boa abertura de bilheteria e arrecadou milhões no mundo todo, para os fãs de Tim Burton que a cada lançamento esbanja suas historias fantásticas já não vai ter essa surpresa toda, tem a marca de Tim Burton no filme porem o novo filme do diretor " Alice no Pais das Maravilhas" é totalmente sem Inspiração.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Decisões Extremas (Extraordinary Measures, 2010) por Fernando K.

John Crowley (Brendan Fraser) tenta de todas as maneiras possíveis encontrar uma cura para seus filhos que sofrem de uma rara doença congênita. Infelizmente tudo se torna em vão e sua última esperança fica por conta de um cientista excêntrico chamado Dr. Stonehill (Harrison Ford) que a dez anos vem trabalhando nesta doença genética, desenvolvendo uma enzima capaz de impedir a morte precoce dos portadores. Mas para desenvolver a suposta cura, será preciso de um grande investimento de capital e é a partir daí que John arriscará tudo para arrecadar o dinheiro necessário, superando todos os limites humanamente possíveis.

Sendo um daqueles filmes tocantes, o filme é mais um na lista dos baseados em fatos reais. No ponto de vista realista, é fácil perceber como a desgraça alheia é capaz de emocionar o espectador. Agora criticando a trama, simplesmente digo: assista, pois este longa é um daqueles que todos torcem pelo final feliz de pé com os dedos cruzados. Essa luta incessante de um pai lutando pela vida de seus filhos se torna uma coisa inexplicável, podendo até compará-lo a "Um Ato de Coragem" (2002) no qual o pai toma medidas drásticas para salvar seu filho. No entanto, "Decisões Extremas" está um patamar a cima por causa do protagonista. É fácil entender: em um, o pai age de forma coerente, agindo de maneira correta independente de seu desespero e no outro, ele é tomado pela angústia e acaba cedendo a seus limites. Mas enfim, confira e se emocione pois lhe garanto que o filme vale a pena.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A Órfã (Orphan, 2009) por Isaac Khatlab




» Direção:Jaume Collet-Serra
» Roteiro:Alex mace ( argumento), David Johnson (roteiro)
» Gênero:Drama/ Suspense/ terror
» Origem: Alemanha/Canadá/Estados Unidos/França
» Duração: 123 minutos

Nessa falta de criatividade com o género em Hollywood depois de os diretores Japoneses terem comparecidos ( O Chamado, o grito... ) por lá é a vez dos diretores Espanhóis fazerem a parte deles, nomes como : Juan Carlos Fresnadillo que dirigiu a otima sequência(Exterminio 2), Juan Antonio Bayona(O Orfanato) Jaume Balagueró (A Setima Vitima) e Jaume Collet Serra que depois de ter estreado com o Otimo (A Casa de Cera) agora ele apresenta A Orfã, confesso que não esperava muito do filme porém nada como ser surpreendido; A Orfã por mais que não fuja dos estereótipos de costumes do género dos filmes de Hollywood , mais ainda assim Jaume consegue submeter a algo maior tornando o diferente dos outros, e diferente para melhor.

O suspense tem a historia do casal John (Peter Sarsgaard) e Kate (Vera Farmiga)que passam por uma tragédia na família. A perda de um de seus filhos faz com que, embora ainda tenham outros dois - Daniel (Jimmy Bennett) e Joyce (Lorry Ayers) -, resolvam procurar ajuda de um orfanato a fim de adotar mais uma criança. Mesmo depois de alertados das dificuldades de se adotar crianças já crescidas, a aparente maturidade e carisma de Esther (Isabelle Fuhrman) os conquista prontamente. A menina, no entanto, mostra-se maléfica, levando toda a família à loucura.

O filme e a sensação que o diretor espanhol nos transmite já é bem diferente os que estamos acostumados a ver nos filmes de generos hollydianos, ou seja por mais que já imaginamos pensar "eu já vi essa historia antes..." a gente ate pensa mais o diretor consegue nos surpreender, a atmosfera do filme tem uma tensão que nos deixa interessado em saber qual vai ser a resolução de tudo , investindo em uma reviravolta até interessante na ocasião, não carregando o filme sozinho mais acompanhado de atuações competente que acrescenta no filme ser o que é, a atuação tensa de (Vera Farmiga) nos convence da sua vocação e sem deixar de citar a otima apresentação de Isabelle Fuhrman como Esther, por outro lado assim como circulou em outras criticas e até por razão o filme presta um "desserviço" ao difícil oficio de quem trabalha com adoção por esse lado toda razão, mas considerando como filme para entreternimento no fim o filme contando com a competencia do Diretor não deixa que A Orfã seja mais um filme menos trivial.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Zona Verde (Green Zone, 2010) por Fernando K.

Dirigido por Paul Greengrass, especialista em filmes políticos, Zona Verde trata sobre a Guerra do Iraque, no qual o filme baseia-se em fatos reais. Matt Damon encarna o sargento americano Roy Miller, responsável por localizar supostas armas de guerra do inimigo, mas conforme o tempo passa, tudo que se consegue são apenas frustrações que se transformam em desconfiança, levando o militar a caminhos desconhecidos e verdades ocultas.

Falando um pouco sobre o longa, é fácil constatar que há toda uma tentativa de criar um clima de suspense, ou seja, deixar o espectador tenso e curioso. Parcialmente isto até acontece, mas não um envolvimento para com aqueles que acompanham a trama. A história é boa, mesmo voltada unicamente para o protagonista. Os fatos se tornam o principal trunfo do diretor para entreter o espectador, o que infelizmente não acontece por completo. É difícil criticar este longa, pois particulamente, havia uma grande expectativa por minha parte e geralmente quando isto acontece, acabamos nos decepcionando. Como é o meu caso. Mas confira. Vale a pena!

O Livro de Eli (Book of Eli, The, 2010) por Isaac Khatlab




» Direção:Albert Hughes, Allen Hughes
» Roteiro:
Gary Whitta
» Gênero:
Ação , Aventura, Drama e Faroeste
» Origem:
Estados Unidos
» Duração:
118 minutos


Os irmãos Allen e Albert Hughes que seu ultimo filme foi (o mediano Do Inferno em 2001, que contava a Historia do Jack Extirpador interpretado por Jonny Deep) que desde então por terem perdido credito talves com as distribuidoras não lançarão nenhum filme durante esses anos, agora em 2010 os irmãos volta para direção e apresentando o filme O Livro de Eli, alias em comparação o que (A Estrada, filme apocalíptico que investe mais em um drama assim como comentou Fernando K.) o livro de Eli é o contrario, ou seja, além do Drama da Historia apocalíptica o filme é carregado de belas e eletrizantes cenas de ação.

A Historia que acompanha a jornada de Eli (Denzel Washigton) um homem solitário que cruza as paisagens devastadas e toda destruída por uma catástrofe, seguindo uma voz que determinou Eli guiar para o Oeste, tendo nesse caminho que enfrentar gangues que matam qualquer pessoa por um pedaço de pão, água ou ate um sapato, mais nada comparado ao que estava por vir, chegando em um vilarejo aonde é comandado por Carnegie (Gary Oldman) que é obcecado em conquistar um livro, ou melhor “O” Livro sagrado – A Bíblia, para enfim conquistar todas as desesperadas pessoas que sobraram no mundo, e assim como já diz o titulo do filme este é o Livro que Eli carrega com ele.

O filme que já começa com uma cena de caça articulando “câmera lenta” é espetacular, e isso é só o inicio, o filme que tem paisagens devastadas e destruídas, pontes caídas, gigantes crateras, tudo devastado, que não sabemos por que a terra esta desse jeito tem um visual interessante, não bastando isso ainda temos Denzel Washington copetente como sempre e representando muito bem o personagem com o seu objetivo juntamente com a presença forte de Gary Oldman em busca de seu objetivo, além de Denzel demonstrar as belas performances de lutas perfeitamente coreografada em ótimos planos seqüências, e o roteiro que trás muitas citações e mensagens abertas para o expectador opinar com suas próprias conclusões, com tudo isso os irmãos que não foram muitos bem em seus antigos filmes e que depois de um tempo recomeça com um filme que assim como “Filhos da esperança” de Afonso Cuaron tem tudo para virar um filme “cult” – ou seja, filmes que não tiveram grandes públicos, mas os poucos que tiveram o defende. Com veemência a ponto de cultua-lo. Pois O Livro de Eli é empolgante, Forte, eletrizante e faz os expectadores pensarem... E eu digo sim os irmão merecem uma segunda chance.




segunda-feira, 12 de abril de 2010

A Estrada (The Road, 2009) por Fernando K.

Baseado no romance escrito por Cormac McCarthy, o mesmo responsável por "Onde os Fracos Não Têm Vez", esta adaptação muito bem feita, tem Viggo Mortensen no papel de pai em um mundo pós-apocaliptico onde suas duas únicas prioridades são proteger seu filho de todo tipo de perigo que um mundo devastado pode trazer e chegar à costa que supostamente seria a salvação para tamanha desgraça.

"A Estrada" não segue um ritmo frenético, muito menos prioriza os efeitos visuais ou cenas de ação estrondosas, mas sim, foca-se na dura luta pela sobrevivência de pai e filho, onde as pessoas fazem tudo para continuarem vivas, incluindo canibalismo. Reforçando o que foi dito anteriormente, não espere um pós-apocaliptico voltado para ficção-científica ou ação com cenários exagerados e tudo mais, pois o longa caracteriza-se como um drama, com um toque de suspense e cenas marcantes, sem nenhum exagero. O tom cinza acompanha toda a trama. Os cenários são simples, algo muito mais real, ou seja, mais sensato. Recomendo. Veja no cinema. (Estréia 16/04 )


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ilha do Medo (Shutter Island, 2010) por Fernando K.

O detetive Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) e seu parceiro Chuck Aule (Mark Ruffalo) são os detetives responsáveis pela investigação do suposto desaparecimento de um paciente de um hospital psiquiatríco localizado na isolada Shutter Island. Ao chegarem na ilha, os detetives não encontram qualquer vestígio sobre o desaparecimento, mas Teddy acaba descobrindo que marcas de seu passado estão ligadas diretamente àquela assombrosa ilha.

Este último trabalho de Martin Scorsese é visto por mim com certa desconfiança. Sua habilidade em dirigir é inegável, pois seus filmes em grande parte são impecáveis. Mas neste longa, apesar de brilhantes referências em determinadas cenas (tal como a inicial do nevoeiro, entre outras) e um roteiro inegavelmente bem adaptado, "Ilha do Medo" pode não agradar tanto uns como outros, dependendo do espectador. Para aqueles que tiveram o prazer (ou não) de acompanhar a trama, fica claro que Scorsese prioriza um gênero mais voltado ao suspense clássico e com mais inteligência, podendo classificá-lo como um thriller psicológico. Por isso, caro leitor, não espere gritos exagerados, espiritos assombrosos ou sangue por todos os lados, pois o filme é trabalhado de maneira diferente, com diálogos bem bolados e cenas de qualidade. Enfim, mesmo sendo um filme do aclamado Martin Scorses, não recomendo que veja no cinema ou como primeira opção nas prateleiras de sua locadora. Assista, mas sem pressa.