domingo, 8 de agosto de 2010

Salt (2010)

Direção: Phillip Noyce

Roteiro: Kurt Wimmer (Roteiro e Argumento)

Género: Suspense/Ação

Duração: 100 min

Bom Angelina Jolie é versátil e já protagonizou vários géneros de filmes, já foi indicada para vários prémios importantes por suas atuação, foi reconhecida (por melhor atriz coadjuvante em "Garota Interrompida") Angelina quando faz um filme "drama" ela grita um oscar para ela, mas em ação não tem como negar ela é perfeita. O filme que de inicio foi escrito para Tom Cruise interpretar "Salt" , porém achou a história do personagem muito parecido com Ehtan de Missão impossível, recusou o papel e preferiu fazer "Encontro explosivo", decidiram não colocar nenhum outro homem para substituir e decidiram por Angelina Jolie, mudaram algumas coisas no roteiro e acho que a escolha dela foi perfeita.

No filme Angelina (Salt) interpreta uma agente da cia, que quer deixar o trabalho de campo e ir para aérea mais burrocratica, por que ela está muito bem casada, mas ai aparece um dissidente na cia um senhor de certa idade que diz que ele foi um figurão da KGB e que ele treinou e criou crianças russas para ser americanos perfeitos e que uma dessas crianças que ele preparou especialmente desde de criança foi Evelyn Salt e disso imediatamente ela vira alvo de uma caçada humana.

Salt que estava preste a estrear no cinema, acabaram tendo um marketing que não imaginavam, ou seja, dias antes da estreia nos E.U.A foram presos uma rede de pessoas que estavam a serviço de espionagem vivendo como americanos no pais a serviço da Rússia,querendo ou não uma ótima ajuda para alavancar a bilheteira do filme, porém não necessitava Angelina jolie tem uma vastidão de fãs , ai incluindo eu. O filme que tem um ritmo alucinante não da tempo para o expectador se distrair ou se desligar do filme, aliás desde que Paul Greengass dirigiu a "Bíblia" de qualquer filme de ação hoje "a serie Bourne" todo filme segue a receita, e não tem por que não seguir, quem dirige Salt é Phillip Noyce diretor este que tem alguns bons filmes no currículo (Jogos Patrióticos, o Colecionador de Ossos, O Americano Tranquilo e seu ultimo de 2006 Em nome da Honra) agora resurgi renovado com uma direção espetacular, super bem filmada, otimas tomadas e cenas de ação e quase nada de efeitos de computação gráfica é na raça mesmo e isso que é a moda de hoje , e acho que deve ser seguido por todos outros filmes de ação. Bom no Filme não tem como não prestar atenção em Angelina Jolie que esta parecendo em duas versão (loira e morena) e ta irresistível e linda em todas as cenas, (o filme é tão divertido e ágil que quando acabou eu pensei que estava somente na metade, querendo ver mais... a ótima noticia é que o filme deixa um rastro de continuação) só por tudo isso altamente indico o filme é um programão para quem esta a procura de se divertir no cinema.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Caixa (The Box), 2009

Direção: Richard Kelly

Roteiro: Richard Kelly (roteiro) Richard Matheson (conto)

Genero: Ficção Cientifica/Suspense/Terror

Origem: Estados Unidos

Duração: 115min

Richard Kelly é dono de uma filmografia bem pessoal e com referencias dele , ou seja os filmes dele não são para qualquer um, mais é feito para o publico cult", O diretor que veio mostrando para o que veio nos cinemas com um clássico e um dos melhores filmes de suspense daquele ano o memorável (e obrigátorio para quem curte cinema) "Donnie Darko"(2001), depois de 5 anos lançava "Southand Tales - O Fim do Mundo" (2006) com referencias suas ele nos mostra na visão de uma forma diferenciada para um filme de destruição da Terra, e agora "A Caixa" que relembrando a forma de filmar de (Stanley krubick e Lars Von Trier) um filme que faz referencia dos anos de 1980 com imagens e ar de antiguidade nos levando perfeitamente para aquela época, sim não há duvidas Richard Kelly continua com a mesma forma de construir um filme, ou seja nos fascinar com sua psicodelia de historia.

Bom a Historia já nos deixa em que estão, O que você faria se lhe entregassem uma caixa com apenas um botão e que você o apertasse lhe deixaria milionário mas, ao mesmo tempo, tirasse a vida de alguém que você não conhece? Norma Lewis (Cameron Dias) é uma professora e o seu marido, Arthur(James Marsden) é um engenheiro da NASA. Eles são um casal com um filho que leva uma vida normal morando no subúrbio. tudo muda quando um misterioso homem aparece com uma proposta tentadora: a caixa. Norma e Arthur tem 24 horas para fazer a escolha. logo eles irão descobrir que certas escolhas estão fora de seu controle e vão muito além da fortuna e do destino.

O filme ele não é fácil de ver, ou seja são vários detalhes que vão se acrescentando na história que podemos imaginar que de uma premissa vai ser um filme qualquer , mas não , não esqueçam vocês que estão vendo um filme de Richard Kelly, A Caixa é um filme em que o publico tem que viajar com o diretor dentro de sua história, mas enquanto o filme vai se desenrolando só nos resta uma pergunta do que o filme é capaz, bom por mais que o filme não fez tantos alardes assim em sua renda, o filme é o que podemos esperar do diretor quem o acompanha e gosta de suas histórias certamente vai gostar desse suspense, o filme é surpreendente e com uma otima historia de suspense. Cameron Dias esta bem no papel é convincente com o seu propósito e Frank Langela esta otimo com o personagem enigmático e assustador por si só, otimo efeito de maquiagem . Para quem gosta de um bom suspense a Caixa é uma otima recomendação , porém não são pra todos assistir e compreender o que realmente o filme quer nos passar.

Doze Homens e uma Sentença (Twelve Angry Men, 1957) por Fernando K.

Sinopse: Doze jurados devem decidir se um homem é culpado ou não de um assassinato, sob pena de morte. Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado. Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 não deve enfrentar apenas as dificuldades de interpretação dos fatos para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas. (fonte: Cineplayers)

A trama se passa quase que por inteira em uma pequena sala. Neste cenário, doze jurados com personalidades distintas precisam decidir o veredito. O conflito começa a partir do ponto em que o jurado número 8 (Henry Fonda) se opõe aos demais colegas votando not guilty, dando início a um questionamento sobre os fatos determinantes apurados no caso. O diretor Sidney Lumet objetiva as convicções, deixando o veredito em segundo plano. Tendo a argumentação como peça-chave, o protagonista a utiliza expondo toda a ingenuidade do senso comum (evidente no jurado número 12, trocando seu veredito várias vezes), destacando como as decisões de cada um pode ser irreversível e depreciada (como o jurado número 7, mais preocupado com seu jogo de baseball) de acordo com seu senso de justiça. Outro ponto importante a se destacar é a facilidade com que a arrogância determina o que seria verdade ou mentira, tal como o personagem de Lee J. Cobb (jurado número 3) que aliás, teve uma excelente atuação. Mas enfim, todo o elenco se caracteriza por apresentar elementos socias capazes de representar todo um universo democrático, onde cada um apresenta suas idéias e argumentos na mesa, chegando o mais próximo possível da verdade. "Doze Homens e uma Sentença" é um filme sobre a vida e trabalha muito bem os valores humanos. Lumet está de parabéns pela obra adaptada muitíssimo bem do teatro para o cinema, escrita por Reginald Rose, que também merece os créditos. Este é um daqueles longa-metragens que você, caro leitor, é obrigado a assistir! Altamente recomendado!

Curiosidades: "Doze Homens e uma Sentença" foi rodado em apenas 17 dias com um baixo orçamento de 350 mil dólares.