
A trama se passa quase que por inteira em uma pequena sala. Neste cenário, doze jurados com personalidades distintas precisam decidir o veredito. O conflito começa a partir do ponto em que o jurado número 8 (Henry Fonda) se opõe aos demais colegas votando not guilty, dando início a um questionamento sobre os fatos determinantes apurados no caso. O diretor Sidney Lumet objetiva as convicções, deixando o veredito em segundo plano. Tendo a argumentação como peça-chave, o protagonista a utiliza expondo toda a ingenuidade do senso comum (evidente no jurado número 12, trocando seu veredito várias vezes), destacando como as decisões de cada um pode ser irreversível e depreciada (como o jurado número 7, mais preocupado com seu jogo de baseball) de acordo com seu senso de justiça. Outro ponto importante a se destacar é a facilidade com que a arrogância determina o que seria verdade ou mentira, tal como o personagem de Lee J. Cobb (jurado número 3) que aliás, teve uma excelente atuação. Mas enfim, todo o elenco se caracteriza por apresentar elementos socias capazes de representar todo um universo democrático, onde cada um apresenta suas idéias e argumentos na mesa, chegando o mais próximo possível da verdade. "Doze Homens e uma Sentença" é um filme sobre a vida e trabalha muito bem os valores humanos. Lumet está de parabéns pela obra adaptada muitíssimo bem do teatro para o cinema, escrita por Reginald Rose, que também merece os créditos. Este é um daqueles longa-metragens que você, caro leitor, é obrigado a assistir! Altamente recomendado!
Curiosidades: "Doze Homens e uma Sentença" foi rodado em apenas 17 dias com um baixo orçamento de 350 mil dólares.

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