quinta-feira, 2 de julho de 2009

Alma Perdida (2009) por Fernando K.

» Título Original: The Unborn, 2009

» Direção: David S. Goyer

» Roteiro: David S. Goyer

» Gênero: Suspense/Terror

» Origem: Estado
s Unidos

» Duração: 87 minutos

Repentinamente, Casey Beldon (Odette Yustman), uma jovem de 19 anos, é atormentada por um dybbuk (espiríto malevolente e vagante tradicional da cultura judaíca) no qual reside no corpo de um menino que fora usado como cobaia para experimentos nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Desesperada, a estudante começa uma investigação afim de impedir que o espiríto a leve a loucura e que seus entes queridos sejam mortos. Mas durante sua pesquisa, Casey descubre fatos ocultos sobre seu passado que serão fundamentais para entender o porque de tudo aquilo estar acontecendo com ela. Com a ajuda de Sofi Kozma (Jane Alexander), ela chega até o rabino Sendak (Gary Oldman), especialista em casos espirituais, que fará de tudo para ajudar Casey e impedir que o dybbuk obtenha sucesso.

Mais um daqueles suspense monótonos e repetitivos que se vê nos dias de hoje sendo alimentado principalmente por jovens sedentos por espirítos, fantasma , sangue e morte (entre outras coisas), fazendo do gênero uma mediocridade sem fundamentos. Sendo raro os longa-metragens que acertam e conseguem tornar o suspense em algo prazeroso de se assistir, "Alma Perdida" é apenas mais uma decepção nas prateleiras das locadoras. E embora razoável, o filme transmite apenas uma sensação de "só isso?".

Dirigido e escrito por David S. Goyer, responsável pelos medianos "Blade Trinity" e "O Invisível" e um dos responsáveis pelo roteiro de "Batman Begins" e "Batman - O Cavaleiro das Trevas", o longa seria classificado como uma obra descartável em sua carreira, no qual ele deveria simplesmente esquecê-la ou aprender com seus erros. Goyer explora bem o corpo de Odette Yustman (versão genérica de Megan Fox) com cenas de calcinhas, camisetas quase transparentes e roupas justas incitando o espectador a todo momento. Assim como seu parceirto Cam Gigandet, no qual tem participação apenas para a cena de sexo e nada mais. O roteiro fica a desejar. Com cenas previsíveis e um desfecho decepcionante, o filme não se impõe, tendo até mesmo um clímax sem qualquer emoção.

É claro que todo filme tem seu lado positivo (pelo menos a maioria), tendo sempre algo a elogiar. Caso da fotografia e também a atenção dada ao olho esquerdo da protagonista, em que ocorre uma mudança fisíca sútil, com destaque a cena de Casey no oftalmologista, sentada na cadeira com o aparelho que impede o fechamento das pálpebras. Idéia momentânea do próprio diretor (Acompanhe do vídeo abaixo). Em determinados momentos, me senti assistindo "O Exorcista" no qual o personagem Sendak incita a isto. Este que alías, é mal aproveitado. Aparecendo apenas na segunda parte do longa e se tornando um dos personagens-chave da história, fica claro que Goyer errou e se mostrou confuso com seu próprio roteiro e direção.

É evidente que David S. Goyer precisa se aperfeiçoar como diretor. Espero que em "X-Men Origins: Magneto" prevista para 2011 ele se saía melhor e possamos apreciar uma bela obra . Voltando ao "Alma Perdida", digo apenas ser um filme mediano com erros e clichês e um roteiro totalmente previsível no qual após trinta minutos decorridos, já se pode entender o que se passará no final, mas que se torna razoável ao se assistir com algumas cenas que até lembram "O Chamado" ou "O Exorcista" ou até mesmo os zumbis de "Extermínio". Vale a pena assistir apenas para matar a curiosidade.

Razoável

Curiosidades

- Não possui créditos iniciais.

- O personagem Sendak é uma referência a Maurice Sendak, autor do livro de terror "Where the Wild Things Are".

- Após os créditos finais a palavra WORD, em maiúscula, é exibida.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/alma-perdida/alma-perdida.asp

*Omelete Entrevista: Odette Yustman e David Goyer

*Veja também o Trailer clicado aqui

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