Baseado em fatos reais e adaptação de um livro escrito por Valére Tasso, "Diário Proibido" contém sexo e drama de sobra. Analisando o filme, é importante ver com quais olhos as pessoas o assistem. Por isso, o novato diretor Christian Molina quer deixar claro seu ponto de vista e sua proposta, temendo que seus espectadores tenham a visão errada sobre o enredo. Tudo isto faz evidente sua direção insegura e amena, sem grandes pretenções ou algum resquicío que o pudesse diferenciar dos demais. Também não há nada de grande do roteiro. Em sua maioria, tudo é monótono, mas chegando ao climáx, o longa ganha uma tonalidade diferente, ganhando alguns pontos positivos.O elenco é de qualidade. A protagonista Belén Frabra teve grande destaque ao fazer um bom trabalho. Ao seu lado, em uma curta participação exigindo um certo grau de dramaticidade, Leonardo Sbalaglia. E a veterana Geraldine Chaplin no papel da avó e confidente de Val.
Uma direção insegura com um roteiro morno e um bom elenco é o que se resume de "Diário Proibido". A mensagem (Ame a si mesmo e aproveita cada dia de sua vida) é exposta claramente e dita com todas as palavras pelo personagem-deficiente no desfecho do longa. Temas mais eloquentes poderiam ser abordados com um foco maior, tais como a mulher que se permite prostituir ou talvez a difícil rotina do dia-a-dia de um casal a beira do caos, entre outros. Quase tudo não está bom no filme, mas o crédito fica por conta do mediano final e do elenco. Não recomendo...
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