Após se destacar com "Juno" (2007) e levar o Oscar de Melhor Roteiro Original, Diablo Cody lança seu segundo trabalho, digno de elogios com um bom enredo e ótimos diálogos.Agora, se você é fã da musa Megan Fox, não se empolgue tanto com o longa. Cenas quentes com a atriz não mostram praticamente nada de seu corpo escultural despido como veio ao mundo (kkk). Contente-se apenas com sua presença e dê espaço para sua parceira de cenas, Needy, interpretada pela boa e também bela atriz, Amanda Seyfried. Destacando-se e surpreendendo positivamente, Seyfried foi fundamental para o desenvolvimento da história, mostrando qualidade e sendo o ponto de equilíbrio da trama. Voltando a bela morena Megan Fox, finalmente a vemos participando mais, dialogando e até mostrando uma certa qualidade em sua interpretação. Mas assim como em "Transformers" (2007/2009), seu ponto forte é sempre o corpo.
Muitos fatos que se passam pela história são tipicamente rotineiros nesses thrillers adolecentes, tais como a menina boazinha e sempre certinha, sua investigação sobre os estranhos e macabros acontecimentos e a relação do gênero (morte) com cenas de sexo e tudo mais. Felizmente, Cody conseguiu reverter todos os clichês em algo bom. Vemos até a influência da internet sendo um tema abordado no enredo quando um dos personagens diz: "Boato?! É verdade, está no Wikipedia!" ou a irônia do roqueiro satânico quando menciona a banda Maroon 5. Em outras palavras, muito perspicaz da parte dela!
Enfim, "Garota Infernal" tem mais pontos positivos que negativos. Não espere se assustar com as cenas de terror, pois não há nada que amendronte. No máximo alguns pequenos sustos. Vale a pena conferir, se maravilhar com a deusa Megan Fox, a boa atuação de Amanda Seyfried e o ótimo trabalho da ex-stripper e agora roteirista Diablo Cody.
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