quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O Roqueiro (2008) por Fernando K.

O começo de "O Roqueiro" até que me agradou. Mas com o decorrer do filme, tudo foi se tornando confuso, sem conteúdo. Era como se não houvesse história e os responsáveis pelo roteiro dissessem durante sua criação: "vai assim mesmo...". E daí saiu um longa totalmente deslocado e sem sentido.

Começando pelos personagens. Veja no pôster ao lado. Robert Fishman é um baterista roqueiro à la Iron Maiden, dos anos oitenta. No lado direito, seu sobrinho é um gordinho tímido que toca teclado. E a direita vemos a patricinha e seu namoradinho emo depressivo. Fazendo a mistureba desses tão diferentes personagens, forma-se uma banda pop. Na prática, alguém acha que isso daria certo? Não! E da onde se tirou a idéia de personagens tão distintos? Em outras palavras, nada faz sentido.

O diretor Peter Cattaneo (Ou Tudo Ou Nada, 1997) não soube aproveitar o extrovertido Rainn Wilson, deixando-o totalmente despido (não de forma literal) e sem graça. Seja por inexperiência ou por estar "enferrujado", não há desculpa que salve o diretor deste fraco trabalho apresentado.

Para aqueles que são ouvintes do bom Hard Rock ou Heavy Metal, não espere nada de interessante porque neste filme, a música é apenas um pretexto para um trabalho preguiçoso e sem sentido.

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